"Netuno, senhor dos mares.
Minha pujança é o senhor quem forjou, meu sustento vem de sua casa.
Mas se for por sua vontade, podes levantar o mar e me destruir.
Sou impotente fronte sua força; e grato por sua providência.
Em ambas situações, tudo o que eu posso fazer é o mesmo.
Manter-me firme junto ao leme..."
Nas muitas Américas somos um povo formado de muitos povos. Nessa diversidade pouco existe em comum em idiossincrasias etnológicas. Pouco em comum reside também nos motivos que trouxeram os nossos primeiros antepassados para essa terra. Fora a coragem de homens e mulheres em atravessar um oceano de provações em embarcações precárias. Esses temerários imigrantes viveram uma diáspora em busca da edificação de um sonho que residia no além mar. Tais pessoas, deixaram seus ossos no pavimento abaixo dos pilares de nossa civilização. Tornando-se assim um exemplo do último período da antiga oração. Afinal, tanto na dor quanto na fortuna, esses exerceram o vigor de se manterem no leme de suas escolhas.