terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A geração posterior...




A segunda grande guerra foi motivadora da mias profunda ruptura social em nível de um passado recente. Nada se compara recentemente ao esforço de toda uma geração que adentrava e escrevia a tinta vermelha uma das mais pesadas paginas da história humana. Contudo, as sinistras luzes do palco europeu, assim como os sons da devastadora era nuclear no oriente ofuscou toda a geração posterior. Neste hiato se fundamentou o inicio da cultura underground, e deste vácuo social alimentavam toda uma nova forma de arte e de se pensar a vida. Juntado passos a Ernest Hemingway, Jack Kerouac e as demais genialidades brilhantes fomentadoras da geração beatnik simplesmente levavam em frente suas existências. Tal grupo, tomados pela sociedade por não mais que um bando de vagabundos errantes, não tinha grandes pretensões, contudo, finalmente a parte do estremo norte da América firmava os primeiros passos em uma forma de cultura original..
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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Um Erro Além do Horizonte



Comumente ao pensarmos sobre o período temporal da Antiguidade Clássica, talvez induzidos pelo nome, nossa mente é povoada por Gregos e Romanos, em uma esfera mental mais externa; Sumério e Egípcios, em um nível mais profundo. Junto a esses, no máximo, adicionamos alguns povos semi-barbaros, que hora sim, hora não, reivindicavam o brilho máximo de um talentoso coadjuvante na escrita da história. Tal qual as montanhas que cobriam nossa vista essa imagem mental de civilização ainda esconde o magnífico Império que era edificado as margens do Rio Amarelo. Possuidores de um espírito inventivo impar os Chineses estavam muito a frente do ocidente em tal época. Nesse período Confúcio dava os seus primeiros passos na província de Shandong. O papel era manufaturado em larga escala a ponto de ao passar de poucas décadas a imprensa ter se fundamentado neste solo através de técnica de xilogravuras. Propiciando não só que as idéias fossem difundidas nos séculos subseqüentes, mas também fomentado a alfabetização de toda uma classe operária. Todo o candidato a serviço público possuía uma cópia do livro contendo os preceitos de Confúcio assim como outro com a doutrina Budista. Possuíam um manual agrícola, largamente difundido entre os fazendeiros que mostrava como aprimorar, manipular e selecionar sementes. Iniciaram não só a construção da grande muralha, como também possuíam um canal artificial igualmente colossal onde escoavam a produção agrícola de maneira ágil e segura. Seus alquimistas ensaiavam os primeiros experimentos com pólvora. Desenvolveram várias técnicas de navegação. Foram os primeiros a edificaram pontes suspensas por correntes. No campo da medicina eram virtuosos fitoterápiticos e também foram os primeiros a identificar doenças relacionadas ao trabalho. Na metalurgia nada deviam as forjas Germânicas medievais, mesmo estando separados por séculos de antecedência.


Sob tal óptica poderíamos vir a concluir que essa sociedade corria a passos largos a revolução industrial antes mesmo do inocente ocidente adentrar na alta idade média. Fato é que tal coisa nunca ocorreu. Acontecimento estranho aos olhos ocidentais. Contudo facilmente explicável. Eram cartógrafos primorosos, contudo a escala era guardada a representar tão somente pequenas vilas e propriedades rurais. Suas terras e cultivos eram ricos, acreditavam estar sitiados no jardim da humanidade, nada de melhor poderia existir além de suas cidadelas. Eram hábeis marinheiros, é fato que inventaram a bússola, contudo se dedicavam simplesmente a navegação de cabotagem. Quando Colombo arriscava as primeiras tentativas de circulo navegação anda os cientistas Chineses tinham a convicção que o mundo era plano e que a China era seu centro. Fora isso nenhum outro empecilho tecnológico impedia a China ter chegado a América em pleno período ocidental clássico.


Tais idílios podem ter fundamento no budismo, doutrina que prega a certo conformismo de alma e ambição. Contudo a mim parece que o pecado maior dessa magnífica civilização foi a total incapacidade de sonhar, a temerária precariedade no ato de se reinventar em um processo cíclico. Não por medo de arriscar algo maior, mas sim pela plena certeza de já possuírem tudo que poderiam vir a querer. Não me causa espanto saber que a pequena tribo dos Mongóis, não mais que um rato que rugia alto de dentro de uma garrafa no coração da Ásia, os subjugaram de tão fácil mente. Esses atrevidos cavaleiros tiveram a genialidade de apresentar o mais nocivo elemento ao Império Chinês, ou a qualquer outra sociedade sedimentada; eles trouxeram o “novo”.